Contemplando o que nos é possível de um Iceberg
Sentimo-nos grandes e invencíveis
E custa mergulhar
No oceano congelante
Sentimo-nos pequenos e destrutíveis
Sentimos o medo
Mas só isso nos leva à consciência
E no faz Grandes
Bernardo dos Santos Morgado
Poesia do Agora
Ser é existir Existir para pensar Pensar é desobedecer Desobedecer para criar Criar para evoluir Evoluir para ficar
quarta-feira, 30 de maio de 2018
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Destino
Sempre a querer mais
Nunca satisfeito
Sabendo apenas nada por completo
Havia de ter este destino?
Havia de querer isto?
Cansado de procurar
E nunca encontrar
Deitado no chão a ver o sonho passar
Quando me levanto já passou
Já não existe
E nada cabe no bolso
Nem o destino
Mais vale desistir, do que perder tanto tempo a procurar
Bernardo dos Santos Morgado
terça-feira, 17 de setembro de 2013
As árvores Negras
Persegue os teus sonhos
E vê-os fugir
Por entre as árvores Negras
Da tua imaginação
E se caíres
Saberás que a tua mãe.
Apenas ela te sufocará
Saberás que só a tua mãe.
E aí
,Quando chegares aí
Terás filhos e filhas
Que perseguirão os seus sonhos
E quando caírem. Só tu
Estarás lá
E saberão que só tu.
É quando chegares aí
Que saberás:
Já morreram os teus sonhos.
E as árvores Negras
Serão o caminho a seguir
Pelos teus filhos
E por desejares desesperadamente
O seu sucesso
Os sufocarás
Como foste sufocado
Pela tua mãe
E por alguém que vê tudo
Te pede dinheiro
E te castiga
Mas que te ama
E não esqueças isso
Nunca esqueças isso
As árvores Negras
Agora mais que nunca
São tuas e dos teus filhos
Não esqueças o Sol
Que te cega
Foi ele que fez crescer as árvores Negras
Na tua imaginação
Bernardo dos Santos Morgado
E vê-os fugir
Por entre as árvores Negras
Da tua imaginação
E se caíres
Saberás que a tua mãe.
Apenas ela te sufocará
Saberás que só a tua mãe.
E aí
,Quando chegares aí
Terás filhos e filhas
Que perseguirão os seus sonhos
E quando caírem. Só tu
Estarás lá
E saberão que só tu.
É quando chegares aí
Que saberás:
Já morreram os teus sonhos.
E as árvores Negras
Serão o caminho a seguir
Pelos teus filhos
E por desejares desesperadamente
O seu sucesso
Os sufocarás
Como foste sufocado
Pela tua mãe
E por alguém que vê tudo
Te pede dinheiro
E te castiga
Mas que te ama
E não esqueças isso
Nunca esqueças isso
As árvores Negras
Agora mais que nunca
São tuas e dos teus filhos
Não esqueças o Sol
Que te cega
Foi ele que fez crescer as árvores Negras
Na tua imaginação
Bernardo dos Santos Morgado
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
O Ponto Fixo
Deitado no chão
Reparo num ponto escuro no tecto
Fixo o meu olhar no ponto
Passado pouco tempo
O ponto parece estar em movimento
Parado, no mesmo sítio
Passo a língua nos dentes
Sinto as falhas
Alguém as fez
Passo com a mão direita na cicatriz
Passo com a mão esquerda na outra cicatriz
E penso em quem as fez
Onde estarão? Serão felizes?
Da vida deles em mim deixaram as cicatrizes
E o ponto fixo parado vai mexendo
Bernardo dos Santos Morgado
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Mente Brilhante
(inspirado na vida de Nash)
O gato vai desaparecendo
À medida que o tempo vai passando
Génios Génios
Somos todos génios
Procuramos
E nunca encontramos
Dia após dia
Até a vida ser nada
O reconhecimento
Não encontramos
Génios somos tantos
E todos procuramos
Génios somos todos
Tirando os outros todos
Depois veem os prémios
Não encontramos
Mais Mais
Para lá do universo
Onde está o infinito
Finito
Procuramos
Até que morremos
Génios são tantos
Todos mortos
Com os seus prémios
Bernardo dos Santos Morgado
O gato vai desaparecendo
À medida que o tempo vai passando
Génios Génios
Somos todos génios
Procuramos
E nunca encontramos
Dia após dia
Até a vida ser nada
O reconhecimento
Não encontramos
Génios somos tantos
E todos procuramos
Génios somos todos
Tirando os outros todos
Depois veem os prémios
Não encontramos
Mais Mais
Para lá do universo
Onde está o infinito
Finito
Procuramos
Até que morremos
Génios são tantos
Todos mortos
Com os seus prémios
Bernardo dos Santos Morgado
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Azul
Acordo na minha casa azul
Visto o meu fato azul
Antes de sair certifico-me que está tudo azul
E quando está tudo azul, atiro-me do céu
Quando chego à terra pinto tudo de azul
Pouco me importa se alguém não gosta de azul
Eu sou azul e pronto vivo no mundo que pintei de azul
No mundo que pintei de azul
Bernardo dos Santos Morgado
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Destino
Sempre a querer mais
Sempre a querer mais e mais
Nunca satisfeito
Sabendo apenas nada por completo
Havia de ter este destino?
Havia de querer este destino?
Cansado de procurar
E nunca encontrar
Deitado no chão a ver o sonho passar, já foi
Quando me levanto já não há
Já não existe
E nada cabe no bolso
Nem o destino
Mais vale desistir, do que perder tanto tempo a procurar
Bernardo dos Santos Morgado
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