Ser é existir Existir para pensar Pensar é desobedecer Desobedecer para criar Criar para evoluir Evoluir para ficar
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
O Ponto Fixo
Deitado no chão
Reparo num ponto escuro no tecto
Fixo o meu olhar no ponto
Passado pouco tempo
O ponto parece estar em movimento
Parado, no mesmo sítio
Passo a língua nos dentes
Sinto as falhas
Alguém as fez
Passo com a mão direita na cicatriz
Passo com a mão esquerda na outra cicatriz
E penso em quem as fez
Onde estarão? Serão felizes?
Da vida deles em mim deixaram as cicatrizes
E o ponto fixo parado vai mexendo
Bernardo dos Santos Morgado
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
maravilhoso poema.
ResponderEliminarObrigado Antônio.
ResponderEliminarAlguém te deu porrada...?
ResponderEliminarUm poema interessante, que talvez não tenha uma interpretação tão óbvia como parece...
Um abraço, caro amigo.
Levei mesmo porrada ahaha, obrigado Nilson.
EliminarUm abraço
está muito bom pt! eu entendo perfeitamente, e vais ganhar o camões, acredita!
ResponderEliminarObrigadão Francisco
EliminarUm abraço