(Dedicado a Manuel A. Pina)
Tu
serás sempre
Tu
por mais que tentes
sair do teu
Eu
serei sempre
Eu
Por mais
que eu tente
Ser
outro eu
cada vez mais
Serei sempre
Eu
Como
um Pássaro
por mais
que voe
Será sempre
um Pássaro
Por mais
que procure
Será sempre
Como eu
Por mais que voe
voe escreva
escreva voe
Cada vez mais
Para fora
Do meu
Ser
Mas o ser
Será sempre
Meu
Agora
Que morreu
Um génio
A ele Escrevo
Mas quando
Morreu
Outro
Nasceu
Dentro
Do meu.
Pássaro.
Como vai
o teu?
O meu
Vai bem
É meu
Bernardo dos Santos Morgado
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