Estou preso
Preso a mim
Preso a este corpo
E a este pensamento
Não consigo ser o que quero
A natureza não me deixa ser o que quero
Estou nesta armadilha sem fim
Nesta armadilha
Que está dentro de mim
Quero sair de mim
Para voar, voar sem rumo
Como areia que voa no vento
Quero ver-me de fora, como pareço
Como sou por completo
E dissipar-me no Universo
É só isto que peço
Peço pouco
Preso a mim
Preso a este corpo
E a este pensamento
Não consigo ser o que quero
A natureza não me deixa ser o que quero
Estou nesta armadilha sem fim
Nesta armadilha
Que está dentro de mim
Quero sair de mim
Para voar, voar sem rumo
Como areia que voa no vento
Quero ver-me de fora, como pareço
Como sou por completo
E dissipar-me no Universo
É só isto que peço
Peço pouco
Bernardo dos Santos Morgado
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