sexta-feira, 7 de junho de 2013

Político

Este poema te dedico:
Se a crise fosse tua... também a inventavas?
Se te tirassem a casa e o carro a gravata e o cargo
Se te fizessem passar fome...
Gritarias? Grita à vontade.
Ninguém te ouve como tu não ouves ninguém
Só os ignorantes que votam em ti!
Como consegues ver tanta miséria
Sabendo que foi invenção tua,
E continuar com um sorriso na cara!? (Hipócrita!
Se o teu mal fosse para contigo, para contigo mesmo!
Com dinheiro que roubas compra um espelho
Olha bem para ti e vê-te a desfazer!
Como uma parede velha pouco a pouco
Até sobrar no chão apenas o fato
E as mentiras todas se tenham evaporado
Mas logo aparece outro político
Com probabilidade até de ser com o mesmo fato
E a miséria é nova mas a nova miséria é mesma que a antiga
Grécia porque inventaste as políticas? (agora nelas te afogas
Como o resto de nós que damos aos remos
Mas sabemos e esperamos entrar em águas profundas
Se eu fosse um rei-escritor
Político para ti a minha poesia seria uma guilhotina.

Bernardo dos Santos Morgado

Sem comentários:

Enviar um comentário